Você já percebeu que a vida é cíclica?
Você experiencia a jornada da vida de forma consciente?
A cada dia vivemos o ciclo de 24 horas em que acordamos, vivemos experiências variadas, e adormecemos. Para acordar novamente, precisamos ter adormecido. Para adormecer, precisamos estar acordados. Este ciclo repete-se independente da duração da vida de cada um, e não temos como impedir que haja um novo início ou fim. Os dias iniciam e acabam independente de nossa vontade pessoal. Mas somos responsáveis por como aproveitamos cada ciclo que temos a oportunidade de viver.
Este é apenas um exemplo, há os ciclos das estações do ano, ciclos do desenvolvimento da fase em que somos bebês, ciclos de estudos escolares, etc. Na verdade se prestares atenção perceberás que a vida de cada um de nós acontece com a sucessão de ciclos integrados, sobrepostos e em sequencia; ciclos de durações variadas; ciclos que torcemos para acabar logo e outros que desejamos que fossem eternos. Somos seres cíclicos, a vida é cíclica.
Gosto de pensar a vida como uma jornada. E acredito que aventurar-se numa jornada é permitir que o caminho se faça a medida que vai sendo trilhado. Entendo que consciente ou inconscientemente, a vida exige de nós o que temos de melhor, para nos tornarmos seres melhores. Sinto que, no fundo, o processo de sermos melhores é o processo da busca por sermos livres. E para sermos livres, faz-se necessário eliminar camadas de aprisionamentos acumulados nos tantos ciclos já vividos. Portanto, o despertar para a jornada consciente é o despertar para a autorresponsabilidade de como vivemos os ciclos da vida.
No meu livro Só você tem as respostas trago o convite para você apropriar-se dos três ciclos da jornada consciente: sentir e intuir, compreender e liberar, e manifestar e expressar, e assim apropriar-se do seu processo de ser livre. A seguir compartilho breves insights sobre cada um desses ciclos, embora ressalto que aqui são apenas pinceladas de uma obra muito maior. Faço o convite para que aprofunde cada um deles, pois tenho certeza que descobrirá novas perspectivas sobre si mesmo e a vida. Ao compreender melhor cada um dos ciclos e perceber como eles interagem com seus próprios ciclos de vida pessoal, tenho certeza que você viverá uma vida mais leve, alegre e de maior conexão com sua verdade interna.
Sentir e Intuir
Saber diferenciar o que sentimos entre a sensorialidade, o instinto e a intuição, sem a interferência da razão que tenta a todo momento encontrar justificativas racionais, inclusive para o que não há, é um grande desafio. Há muitas formas de sentir. Há muitas formas de interpretar o que está sendo sentido. Há muitas formas de reagir ao que se sente. Aprender a distinguir, reconhecer, validar e utilizar de tais recursos auxiliam para que sejamos mais assertivos em nossas escolhas e decisões diárias.
O que estou sentindo nesse momento?
Eu consigo reconhecer o que sinto?
Eu me permito sentir? O que me impede de sentir?
Compreender e Liberar
Compreender o que nos aprisiona é o primeiro passo para a liberdade, embora ainda não seja o suficiente para sua concretização. Quanto maior compreensão sobre nossos próprios aprisionamentos, limitações, medos, inseguranças, bloqueios e dores, maior possibilidades de reconhecermos a melhor maneira de liberarmos cada um deles. Observe-se, investigue-se, reflita sobre si mesmo, o mundo e a vida. Busque recursos, ferramentas, terapias, técnicas e pessoas capacitadas que possam ajudar. Acessar as curas internas muitas vezes é desafiador, mas extremamente libertador.
Do que me sinto prisioneiro?
O que me desagrada em mim e tenho dificuldades de melhorar?
Que situações desagradáveis ocorrem em minha vida e tenho dificuldade de evitar que se repitam?
Manifestar e Expressar
Se fossemos capazes de manifestar e expressar na vida nossos desejos e pensamentos conscientes, viveríamos num mundo harmônico, pacifico, amoroso, saudável e prospero. Garanto, que se forma consciente, ninguém escolhe brigas, conflitos, doenças, e miséria. No entanto, infelizmente, manifestamos os aspectos inconscientes que habitam nosso ser. Por isso que reforço a importância de estarmos atentos as nossas expressões cotidianas como pistas para encontrarmos os aspectos que necessitam ser curados e melhorados em nosso sistema interno e inconsciente. Exercite o não-julgamento, observe as correlações entre acontecimentos e fatos de sua vida. Perceba as diferenças entre o que você tem manifestado em sua vida e o que você tanto almeja mas que ainda não realizou.
Como percebo minha expressão pessoal no mundo?
Como seria a expressão da minha melhor versão?
O que tenho manifestado em minha vida? O que manifesto é bom ou ruim?
Como seria a vida ideal que quero manifestar?
Expresso a minha verdade nas diversas áreas da minha vida?